segunda-feira, 28 de junho de 2010

Coisas que nunca escrevi sobre crescer!

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A cada dia vivido, estamos sujeitos a alegrias, tristezas, surpresas, decepções.

Crescer, é um processo em geral doloroso, exige paciência, força de vontade e superação para continuar seguindo, apesar dos obstáculos.

Existem pessoas que estão conosco, durante o tempo em que crescemos que podem nos apoiar, mas que não podem viver nada por nós, não podem tirar a nossa dor e tomá-la para si, por julgar ser assim a forma mais fácil.

Quando penso nas últimas semanas e em tudo o que houve de bom, mas principalmente de ruim nelas, vi que posso ser mais. Vi que sou mais.

Revi amigos que nem eu sabia o quanto me faziam falta, descobri pessoas, descobri oportunidades, estudei, saí, me diverti, me decepcionei, chorei, senti que certas coisas ainda não passaram. Mas tudo isso me levou a crescer, me levou a pensar, me levou a me sentir viva.

Antes desses dias, achava errado não sentir ódio de quem me magoou, achava errado não me sentir a vontade para ficar com pessoas, achava errado ficar triste. Mas tudo isso faz parte. Onde há amor, não há ódio... Ficar com uma pessoa pra esquecer outra é burrice, seria me magoar e magoar outra pessoa sem necessidade. Talvez a parte de ficar triste por isso seja a parte errada, mas não há mal que dure para sempre.

E enquanto o tempo passa vou cuidando de mim. Da minha saúde física e mental, da minha faculdade, das coisas que gosto de fazer. Vou procurando me achar. Pois não se pode achar que o que falta dentro de você está em outra pessoa.

Estou agora sentindo na mente, a dor que sentia quando meus seios começaram a crescer, ou a primeira vez que menstruei e tive cólicas. Mas essas dores passaram depois de um tempo. Como todas as outras irão passar.

E pra quem tem um amor verdadeiro. Ame-se acima de tudo e depois disso se dedique com todo o corpo, com a razão e o coração a fazer a pessoa que está com você se sentir amada.

Obrigada a minha família e meus amigos que a cada dia me ensinam que vale a pena amar as pessoas a sua volta.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Coisas que nunca escrevi sobre a dor!

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Ás vezes as coisas parecem tão difíceis e duras, que parece que vamos acabar cedendo ao peso das coisas ruins que nos cercam, parece que todo o corpo e a mente simplesmente vão cair, vão se desfazer dissolvidos nas lágrimas que caem do rosto.

Ontem recebi uma mensagem, de uma pessoa muito querida que, entre outras coisas me disse que “A razão e o coração devem ser amarrados por uma corda não muito comprida, exatamente para que um não se distancie muito do outro.”.

Na maioria do tempo nos últimos dois meses minha razão esteve bem distante de mim, do meu coração. A dor da perda de algo que eu considerava ser minha razão de viver me fez usar só o coração. Passei a sentir apenas a dor que havia nele e a deixar de lado qualquer outra coisa que pudesse me fazer olhar a vida de outra forma.

Sei que ainda não posso dizer estar com a razão por perto o tempo todo, ainda choro muito, confesso, ainda dói. Mesmo nas coisas em que penso ter razão, o coração consegue me convencer do contrário, me fazer tomar atitudes, na maioria das vezes idiotas e inúteis e faz a ferida doer mais um pouco, como se arrancasse a casca de um machucado ainda inflamado.

Mas como crescer sem a dor? Não se pode viver baseado na experiência alheia. Nada que qualquer pessoa tenha vivido vai nos fazer não querer viver, tentar, arriscar. E isso dói, pois na maioria das vezes voamos alto sem ter as asas fortes o suficiente para agüentar a altura, quanto mais alto voamos mais nos machucamos ao cair.

Meu último vôo me levou alto, me levou longe, me permitiu experimentar ver coisas novas, ver um mundo novo, mas em algum momento a força acabou e veio uma tempestade e eu, já fraca caí. As feridas agora já não estão mais na carne viva. Já criaram uma casca, e todo dia tomo doses cavalares de antibiótico em forma de realidade e de dia-a-dia.

Sei que logo vai passar, em algum momento a pouquíssimo tempo atrás, antes das feridas serem abertas novamente, já nem sentia dor.

Estou em pé novamente. Agora é só deixar o tempo agir novamente. “O tempo cura o que a razão não consegue curar.”

sábado, 19 de junho de 2010

Coisas que já escreveram sobre crescer!

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Adoro Paulo Coelho, não li seus livros, mas leio muitas de suas crônicas e de fragmentos e pensamentos que ele espalha por ai. E mais uma vez, um texto dele que fala por mim.



A HISTÓRIA DO LÁPIS

O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:

Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:

Estou escrevendo sobre você; é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.

O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha
vida!

Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

"Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade".

"Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor".

"Terceira qualidade: o lápis sempre permite que
usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça ".

"Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você".

"Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação".

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Coisas que nunca escrevi sobre ser bom ou ruim!

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“Um ancião índio norte-americano, certa vez, descreveu seus conflitos internos da seguinte maneira:
- Dentro de mim há dois cachorros. Um deles é cruel e mau. O outro é muito bom, e eles estão sempre brigando.
Quando lhe perguntaram qual cachorro ganhava a briga, o ancião parou, refletiu e respondeu:
- Aquele que eu alimento mais frequentemente.”
Paulo Coelho

Em um momento de raiva, nos dois últimos dias, passei a alimentar apenas o cão cruel, sem me preocupar com nada além de mim mesma. Sei que isso acontece com todas as pessoas, sei que erramos, sei que fazemos coisas que, podem levar tempo, mas nos levam a um arrependimento.
Passei o meu dia refletindo. Conversei com amigos, vi fotos antigas, voei longe com meus pensamentos e me vi errando em algumas coisas que eu não necessariamente precisava errar. Coisas óbvias. Coisas que poderia ser feitas de uma maneira diferente. Isso me fez sentir mal.
Pior ainda me sinto quando vejo que uso mais o coração do que a razão para pensar. Preciso ainda aprender a usar a dose certa de ambos, pra não acabar fazendo besteira, pra não me arrepender depois.
Hoje o que mais quero é um pouco de cabeça fria.
As mudanças a curto prazo que eu podia ter feito, fiz ao máximo. Agora, ainda existem algumas que levam tempo e estou usando o meu tempo, lentamente mas ainda sim, para aplicar em mudanças.
Pois como diria um professor amigo meu: “Mais vale um devagar quase parando, do que um rápido quase andando. Pelo menos o primeiro já está em movimento”
Se magoei, peço desculpas, de coração. Mas a cada dia, procuro ser uma pessoa melhor. Ser cabeça dura não ajuda muito, eu sei, mas isso também é uma coisa que o tempo pode ajudar a mudar.
O cachorro muito bom sempre foi meu preferido. ;)

terça-feira, 15 de junho de 2010

Coisa que nunca escrevi sobre sentimento!!

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Quem tem o poder de julgar ou classificar um sentimento?

Quando perdemos algo, ou quando nos perdemos, passamos a pensar de forma mais intensa sobre nossas vidas.

Uma queda pode nos machucar muito e de uma forma tão profunda, que nos leve a passar um longo tempo “de cama” para conseguir sarar.

Escrevo coisas aqui, sobre o que vivo, sobre o que sinto.

Hoje estou me sentindo uma total idiota, mas estou em paz comigo mesma. Sei do quanto sempre fui sincera comigo e com as outras pessoas sobre meus sentimentos, sei que fui fiel, que fui leal a tudo o que sempre tive convicção, a toda forma de amor que sinto e que senti.

Sou uma pessoa que vive do amor. Do amor pelos amigos (que nessa hora tem sido melhores do que eu jamais imaginei), do amor pela família, do amor por MIM MESMA.

Evito guardar mágoas, evito magoar. Mas existem feridas que, mesmo cicatrizadas deixarão suas marcas para sempre. Hoje eu tenho uma marca que vai ficar pra sempre em mim, mas feliz ou infelizmente, ela me remete a algo que simplesmente está se tornando mais um caso pra se contar sobre o passado.

E agradeço sempre. Pela família que tenho e o suporte, o lar que me oferecem e pelos amigos, que estão lá quando preciso, que são apoios fundamentais na estrutura da minha vida (e eles sabem muito bem disso).

Hoje foi mais um dia. O último.

Daqui pra frente é ser feliz sem se importar com os problemas.

Essa vai de volta para Kaio, Matheus e Hugo:

“You don't know how much you mean to me

Whenever you down

You know that you can lean on me

No matter the situation

Boy, I'm gon' hold you down…"


sábado, 12 de junho de 2010

Coisa que já escreveram sobre estar sozinho!

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Hoje vou colocar aqui, algo que não fui eu quem pensei, mas diz muito do que se passa em minha cabeça.


"Persiga um sonho, mas não deixe ele viver sozinho.

Descubra-se todos os dias, deixe-se levar pelas vontades, mas não enlouqueça por elas.


Procure, sempre procure o fim de uma história, seja ela qual for.


Dê um sorriso para quem esqueceu como se faz isso.


Acelere seus pensamentos, mas não permita que eles te consumam.


Olhe para o lado, alguém precisa de você.


Abasteça seu coração de fé, não a perca nunca.


Mergulhe de cabeça nos seus desejos e satisfaça-os.


Procure os seus caminhos, mas não magoe ninguém nessa procura.


Arrependa-se, volte atrás, peça perdão!


Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.


Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.


Se achar que precisa voltar, volte!


Se perceber que precisa seguir, siga!


Se estiver tudo errado, comece novamente.


Se estiver tudo certo, continue.


Se sentir saudades, mate-a.


Se perder um amor, não se perca!


Se achá-lo, segure-o!"

Fernando Pessoa

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Coisas que nunca escrevi sobre a memória!

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Ando com os sentimentos à flor da pele. Coisas que passam pela cabeça e me fazem repensar toda uma vida, ainda que eu não tenha vivido muito, que eu seja muito nova, como diz minha mãe.

É estranho, no momento pelo qual estou passando, olhar para trás e ver coisas que foram boas que me ensinaram a crescer, mas que hoje estão na minha cabeça de uma forma que só sei descrever como sendo “uma lembrança que não parece ser minha”.

Passei por tantas turbulências, a partir dos 15 anos, desde uma séria depressão, namoros, amizades que se formaram até a amigos que eu julgava serem os melhores e não eram quem eu esperava.

Mas nada disso, ou pelo menos a maioria ainda é memória dentro de mim. Minha cabeça criou um modo de proteção para os meus sentimentos, de tal forma que, tudo o que eu me lembro hoje não me parece ser algo do qual eu já fiz parte, não me parecem lembranças que vivi, não me parecem dores minhas. Olho para certas coisas e sei que elas estiveram lá, mas minha cabeça criou uma espécie de arquivo morto para essas coisas.

Até onde é bom se afastar dessas memórias? Até que ponto é bom esquecer? Será que alguém sabe essas respostas?

Ultimamente eu só sei de uma coisa. O que estou sentindo hoje, o que passei, principalmente nos últimos dois anos, são coisas que quero poder ter saúde física e mental para levar até a velhice.

Quero poder me lembrar dessas pessoas, desse inicio de vida adulta, de um amor, um casamento que me marcou e me fez, em boa parte, me tornar como sou hoje, coisas que me fizeram e me fazem crescer a cada dia. Lições que eu pretendo levar comigo sempre.

Hoje, depois de uma conversa com alguém muito especial pra mim, vi que a vida também é feita de memórias. São elas que nos fazem dar valor a coisas, que nos fazem não repetir erros e pensar antes de escolher um caminho a seguir.

Agora é olhar pra frente e criar novas memórias, de preferência boas! Pode ser que nelas apareçam lugares e pessoas antigas, mas a sua postura tem sempre que fazer essa memória, esse dia, esse momento, superarem aquele anteriormente vivido. Para ai sim, ficar viva na lembrança.